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O clima tem preocupado bastante nesses últimos dias e, sem dúvida, ter um solo bem manejado faz a diferença. Mas como a AGRICULTURA de PRECISÃO pode contribuir nesse momento?

A utilização do solo, bem como seu manejo, deve ser baseada nas suas características físicas (aeração, retenção de água, compactação, estruturação), químicas (reação do solo, disponibilidade de nutrientes, interações entre estes) e biológicas (teor de matéria orgânica, respiração, biomassa de carbono, biomassa de nitrogênio, taxa de colonização e espécies de microrganismos).

Para realizar o manejo da fertilidade do solo de forma adequada é essencial identificar sua capacidade em fornecer os nutrientes às plantas, o que está diretamente ligado as características mencionadas acima. E, a partir disso, planejar as melhores estratégias de manejo para a adubação e correção, e, assim, obter altas produtividades e rentabilidade.

Um dos desafios é diagnosticar adequadamente as faltas ou excessos de nutrientes, identificar pontos de desbalanço de pH e, também, identificar pontos onde há compactação. Todos esses fatores são mensurados a partir de análises de solo. Uma vez feito o diagnóstico as estratégias são traçadas, com recomendações para correção da acidez, condicionamento de perfil do solo e adubações corretivas ou de manutenção.

As características como o tipo de solo e textura também determinam a sua capacidade de retenção de água, desse modo, é importante realizar um manejo que contribua para elevar essa capacidade. Para que, em momentos de estresse hídrico, a umidade seja mantida por mais tempo.

O manejo do solo define as condições de nutrição das plantas e, consequentemente, sua capacidade produtiva. Entretanto, a nutrição adequada interfere também na capacidade das plantas de superar situações de estresse hídrico. Plantas bem nutridas se mantêm firmes em circunstâncias adversas e conseguem se recuperar rapidamente de situações de estresse hídrico.

Dessa maneira, conhecer o solo é fundamental para estabelecer o manejo adequado garantindo uma nutrição apropriada para as plantas, para assim, alcançar elevadas produtividades e assegurar melhor rentabilidade. E é aí que entra a agricultura de precisão, possibilitando ao produtor conhecer o seu solo e ser mais assertivo nas tomadas de decisão.

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